Economia
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Registre suas viagens com perspectivas únicas: O DJI Mini 2 SE torna fácil capturar vídeos incríveis, elevando suas memórias a um novo nível.Autor: Cashflow-Brasil - Criação: 06/04/2025 - Revisión: 12/06/2025 - 10:30
Se você já ouviu falar em “SELIC” no noticiário econômico, sabe que ela é como a espinha dorsal das finanças brasileiras. Mas o que realmente significa essa sigla — Sistema Especial de Liquidação e Custódia — e como sua variação pode mexer no custo da parcela da casa própria, no rendimento da sua poupança ou até na estabilidade dos empregos no país?
A Taxa SELIC é a taxa média ajustada dos financiamentos diários lastreados em títulos públicos federais, negociados no mercado entre bancos. Definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, ela serve como referência para todas as outras taxas de juros praticadas no país.
Em reuniões regulares — geralmente a cada 45 dias — o COPOM avalia indicadores como inflação, PIB, desemprego e expectativas de mercado. Se a inflação estiver acima da meta, o COPOM tende a elevar a SELIC, encarecendo o crédito para conter a alta de preços. Se a economia precisa de fôlego, reduz a SELIC para estimular o consumo e o investimento.
Se a SELIC sobe, os bancos repassam o aumento para o custo do empréstimo pessoal, financiamento imobiliário e cartão de crédito. Isso significa parcelas mais elevadas, e um orçamento doméstico que fica mais apertado.
Curiosamente, apesar da fama de rentabilidade baixa, a poupança rende mais quando a SELIC está alta — ainda que não acompanhe 100% da taxa. Já investimentos de renda fixa como CDB, Tesouro Direto e fundos DI ficam mais atrativos, pois remuneram próximo ao percentual definido pelo Banco Central.
Uma SELIC elevada reduz o consumo, freia inflação e evita bolhas de ativos, mas pode desacelerar o crescimento econômico e aumentar o desemprego. Já uma SELIC baixa estimula crédito, aquecimento do comércio e investimentos, mas pode levar a pressões inflacionárias se o choque de demanda for forte demais.
Operadores de bolsa de valores e gestores de fundos acompanham a variação da SELIC como nota de corte: mudanças inesperadas podem provocar oscilações em títulos públicos, ações e câmbio. Por isso, os mercados globais ficam atentos às reuniões do COPOM, num verdadeiro espetáculo de expectativas.
Uma taxa de juros básica alta encarece o crédito e a dívida pública, colaborando para o chamado “Custo Brasil”. Isso afeta a competitividade das empresas, a atratividade de investimentos estrangeiros e o ambiente de negócios em geral.
A Taxa SELIC é mais do que um número técnico: é o termômetro que regula o ritmo da economia brasileira e influencia diretamente seu cotidiano. Entender seu funcionamento e seus desdobramentos é essencial para tomar decisões financeiras mais inteligentes, seja na hora de poupar, investir ou optar por um financiamento. Em um país instável, ficar de olho na SELIC é escolher nadar a favor da maré, em vez de se deixar levar pela corrente.
Para compreender melhor o funcionamento da taxa SELIC e seu impacto na economia, selecionamos livros que explicam com clareza o sistema financeiro, política monetária e as decisões do Banco Central do Brasil.